5 formas de lidar com o excesso de acessórios que as mães acham que o bebé precisa

Quando o meu filho tinha 3 semanas, fomos passar uma noite fora. O carro ia tão carregado que praticamente não havia espaço para o bebé. E nós nem sequer íamos acampar, fomos para uma casa. Por que razão o tamanho da criança é inverso à quantidade de coisas que parece ser preciso?

A resposta é que todos esses acessórios não são necessários. Existem 5 formas de reduzir a quantidade de bagagem, tanto real como mental, que as mães recentes julgam fazer falta aos bebés.

  1. Quando está grávida, é bombardeada com conselhos em livros para bebés, de pediatras, da família e dos amigos, a dizerem aquilo que deve comprar para a chegada do novo ser. Eu, por exemplo, decidi que tinha de ter uma rede protetora antigatos para o carrinho. Há cerca de quinze anos, quando os bebés eram colocados a dormir ao ar livre para “apanharem ar”, este era provavelmente um acessório essencial para evitar a curiosidade do gato do vizinho. Atualmente isto não acontece. Confie no seu instinto – você sabe se um quarto está quente ou frio demais só de entrar nele. Um termómetro apenas a vai fazer ficar mais ansiosa. Por outro lado, um bebé também não liga nenhuma àquilo que veste. Aceite todas as roupas em segunda mão que lhe oferecerem e não compre fatinhos lindos que vão ficar cheios de baba ao fim do primeiro dia.
  2. Não se preocupe com as tarefas domésticas. Se a casa ficar ligeiramente suja e desarrumada, não faz mal. Quando o seu bebé estiver a descansar, você também deve fazê-lo. Não se esgote a tentar manter tudo limpo e arrumado. Aceite ofertas de ajuda e comida. Se for possível, arranje uma empregada para vir dar-lhe uma ajuda com a limpeza, nem que seja apenas algumas vezes, caso não queira uma a tempo inteiro.
  3. Quando se sentir extenuada e mais sensível a nível emocional, pode cometer o erro de ir ao Facebook ou ao Instagram e ver imagens de “mães perfeitas e dos seus bebés”. Aquilo que não lhe é mostrado, mas que certamente aconteceu, é a imagem dessas mães exaustas e num farrapo, com os bebés a gritar ao colo. Desligue-se do mundo online sempre que puder. Ele vai continuar lá quando se sentir preparada.
  4. É frequente a sua mente lutar para desligar-se das ansiedades, não só em relação ao bebé, mas a tudo o resto. Isto torna-se cem vezes pior porque não dorme uma noite em condições há bastante tempo. Tenha 1 (ou 6) blocos de notas colocados em locais estratégicos. Quando se lembrar de alguma coisa que precisa de ser feita, ou quando tiver uma preocupação, tome nota. Será libertada do enorme turbilhão em que está a sua cabeça e irá sentir-se menos assoberbada.
  5. Toda a gente tem uma opinião a dar sobre como educar o seu filho. Pode (com sorte) bloquear os conselhos de conhecidos e estranhos aleatórios, mas é mais difícil se for a sua própria família ou a sua sogra a interferir. No entanto, este é o SEU bebé, não o deles. Uma pessoa que eu conheci silenciou a inquietação da sua mãe a propósito das bactérias nos talheres, dizendo que mastigava primeiro a comida e a colocava depois na boca do bebé. Não precisa de chegar a esse ponto, mas um simples “Obrigada, vou pensar nisso”, deverá ser suficiente para se ver livre da maioria das interferências.